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Biografia

O Poder dos Três: A história do Magnus Lumen.

 

Segundo James Anselmo, atual vocalista do Magnus Lumen, os três ingredientes que qualquer banda de Power Metal que se preze deve misturar para caracterizar seu som são: peso, velocidade e melodia. Era exatamente isso que o guitarrista Rodrigo Barros tinha em mente quando, após cinco anos dedicados a sua ex-banda Swipe, decidiu retornar à ativa com uma nova banda.


O projeto, inicialmente batizado como Night Spell, nasceu em 2002, quando o músico ainda estava envolvido com a composição de material inédito. Realizou alguns testes com músicos que respondiam aos anúncios, mas sem resultados promissores. Somente em 2003, mais precisamente em setembro, o primeiro músico a realmente integrar a banda foi escolhido: Júnior Lopes (guitarrista, ex-Magna Dhomini, Cammapheu) interessou-se pelo projeto. Pouco depois, conseguiram um baixista, Gabriel Conti (ex-Suprema) que acabou não permanecendo muito tempo na banda. Rodrigo acumula a função de vocalista.

Nesta época, a banda descobriu outro grupo de pop rock com o mesmo nome nos Estados Unidos, e decidiram trocar de nome para Storm Hills, mudando definitivamente pouco tempo depois para Magnus Lumen (sugestão de Ronaldo Barros, pai de Rodrigo, que em latim, significa grandiosa luminescência).Mais testes aconteceram, até que o terceiro integrante definitivo aparecesse. Desta vez, por intermédio de Júnior, Thiago Freitas (baixo, ex-companheiro de Júnior no Cammapheu) foi apresentado a Rodrigo.Em 2004, já com o baterista Leonardo Gonçalves completando sua formação, a banda começou a lapidar o material escrito por Rodrigo para o primeiro EP da banda, um trabalho conceitual que foi batizado como “Nênia – Elegy for a Prince”.

Durante esse período, a banda tentou registrar esse material em alguns estúdios onde costumava ensaiar, mas por complicações diversas, não obteve sucesso.

O Magnus Lumen faz sua estréia ao vivo em 2005, ao lado de outras bandas proeminentes do ABC Paulista, como Made In Hell e Hipnoid. Mas a cena estagnada, somada aos problemas internos acarretam na saída de Thiago no início de 2006. A banda passa o resto do ano testando baixistas sem muito sucesso e no  início de 2007, outro golpe: Leonardo deixa o Magnus Lumen alegando diferenças musicais.

Logo em seguida, Rodrigo chama Edclife Gasparini (ex-Loyal War/Selfy/Tito Falaschi Project) para o lugar de Leonardo Gonçalves e para a vaga de baixista, um outro velho conhecido: Glaucio Cancion (ex-Arghon/ex-Aura), ex-companheiro de Rodrigo na última fase do Swipe. Com a entrada de Glaucio, a banda ganha também o reforço do tecladista Marcelo Lopes (à época, companheiro de Glaucio no Aura), que permanece até agosto deste ano.

 

Mais mudanças de formação estariam por vir: Edclife não consegue se adaptar à rotina da banda e é substituído por Leonardo Gonçalves, de volta após meses afastado. Porém seu retorno duraria pouco, e em meados de 2008, ele deixa novamente o Magnus Lumen. Nessa época, Rodrigo inicia sua carreira como produtor musical, e monta um home studio em casa, decidido a gravar o EP de estréia da banda ele mesmo.

Em outubro deste ano, Rodrigo inicia as conversações com seu antigo companheiro dos tempos de Swipe Rogério Souza (ex-Swipe/ex-Loyal War/ex-Arghon/ex-União), sobre a possibilidade de sua entrada definitiva no Magnus Lumen (Rogério teve uma breve passagem pela banda em 2004) para o lugar de Leonardo. O convite é aceito somente em novembro, completando a formação do Magnus Lumen.
A banda decide entrar em férias até janeiro de 2009, quando Rodrigo e Rogério se reúnem para registrar as linhas de bateria definitivas de "Nênia", num estúdio de São Bernardo chamado AMP. De posse desses arquivos, os outros intrumentos começam a ser gravados no estúdio de Rodrigo, o Destiny's Hall II. As gravações avançam rapidamente, porém Rodrigo começa a ter problemas nas cordas vocais, o que acaba por provocar um atraso no processo de produção.

Na mesma época, Glaucio começa a dar sinais de que sua vida profissional estaria em conflito com os compromissos da banda, acarretando inclusive atrasos nas gravações das linhas de baixo do EP (que acabam sendo registradas pelo próprio Rodrigo), e no início de agosto, ele opta por deixar seu posto, sendo substituído por Danilo Ramos (ex-Hevorah/ex-Carapuça). Alguns amigos pessoais da banda fazem participações especiais neste trabalho, como o tecladista Marcelo Lopes (ex-Aura, participa de quase todas as faixas, com excessão das faixas "Nênia" e "Destiny's Call"), e as cantoras Marina Senedesse (ex-Aura/ex-Rock Vegas - participa na faixa "Nênia"), Vanessa Corradini e Marilena Araújo (ex-Merrow - participam na faixa "Beyond the Dreams"). Com a voz de Rodrigo se reestabelecendo, porém sem a mesma potência do início da banda, as gravações são retomadas e o EP, é finalizado em setembro de 2009.

Devido ao descontentamento musical, aliado ao convite para regressar à uma de sua ex-banda Carapuça, Danilo Ramos se desliga do Magnus Lumen, quando esta se preparava para o registro de mais um trabalho, o single Holy Fire. Sem perda de tempo, a banda chamou de volta Gabriel Conti para participar do processo de pré-produção e gravação, até que um substituto fosse escolhido definitivamente. Este trabalho acaba por ser engavetado meses depois.

No início de 2011, Rodrigo sente a necessidade de deixar os vocais principais da banda de vez, devido aos problemas em sua voz, se agravando cada vez mais. Depois de conversar seriamente sobre o assunto com os integrantes remanescentes, fica decidido que além do baixista, a banda recrutaria um vocalista.

 

Anúncios foram colocados na internet, utilizando os canais oficiais da banda, em busca destes integrantes, e algumas entrevistas são realizadas.

 

Um amigo de longa data da banda interessa-se pelo posto - seu nome é Thiago Rinnaldi - sendo prontamente admitido na formação.

 

A banda faz audições com alguns baixistas, e o escolhido é Ricardo Langone, que já havia tocado com Thiago em alguns projetos passados.

A banda faz seu único show com esta formação em junho deste ano, na oitava edição do festival Manifesto RockFest, obtendo um excelente retorno tanto de público quanto da mídia presente, mas apesar disso, conflitos com a vida profissional e prioridades divergentes acabaram por afastar primeiro Ricardo, que passou a se dedicar a seu projeto cover de Pink Floyd, e depois Thiago, que abriu uma produtora de eventos no início de 2012.

Mais uma vez a banda pôs-se a buscar novos integrantes, até que por meio de conversas informais, trouxeram Douglas Cardoso para o posto de baixista, Daniel Vargas (ex-Suprema/Vanguard) para os vocais, Rodrigo Rodrigues como tecladista (ex-Vanguard/ex-Avantasians/ex-Hellfire Opera) e Rafael Benedetti (ex-Vanguard) como segundo guitarrista. Esta nova formação iniciou a pré-produção do disco sucessor do EP Nênia, e durou apenas 4 meses. Devido a fortes divergências, Daniel e Rafael foram demitidos.

 

Em 2013, Vinicius Karakama assume os vocais. A banda então dá continuidade ao processo de composição e pré-produção das novas músicas, agora com fortes influências de prog metal.

 

No meio do ano, iniciam-se as gravações do novo disco no estúdio Lumen, de propriedade do amigo de longa data Caio Schmid, e novamente sob a produção de Rodrigo Barros.

Esta gravação foi marcada por diversos problemas como as saídas de Vinícius e Douglas por conflitos de agenda e as mortes do pai de Rodrigo Barros (grande incentivador da banda) e do avô de Rogério Souza, que deixaram os músicos muito abalados (causando um hiato de meses nas atividades do Magnus Lumen e consequentemente, nas gravações do disco).

Somente na metade de 2014 as gravações foram retomadas. Novamente ficou a cargo de Rodrigo Barros o registro das linhas de baixo do disco, pois ainda não haviam encontrado um substituto para Douglas. No fim do ano, outro amigo de longa data, James Anselmo (ex-Loyal War/ex-Superjet/Selfy) assume o posto de vocalista, dando continuidade às gravações.

 

No início de 2015, a banda finaliza as gravações do sucessor de Nênia, chamado Baptism of Fire. Ainda era preciso completar sua formação, então para o baixo, Rogério convida seu antigo parceiro de União, Pedro Crispi (União/ex-Sagitta).

 

Enquanto Baptism of Fire encontra-se em fase de pós-produção, a banda agora prepara os shows de divulgação deste novo trabalho, num set variado que deve conter material dos dois trabalhos do grupo.

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